A Câmara Municipal de Campos do Jordão votou contra a abertura de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), que poderia resultar na cassação do prefeito Marcelo Padovan (PSDB).
A votação aconteceu durante a noite desta segunda-feira (19). A sessão precisou ser suspensa durante alguns minutos devido à manifestação da plateia durante leitura do documento.
Todos os 13 vereadores da Casa de Leis decidiram pelo arquivamento da solicitação feita pela munícipe e advogada, Izabel Ribeiro de Camargo.
O pedido que também previa afastamento e posteriomente cassação do mandato do prefeito foi anulado por falta de detalhes e provas a respeito dos fatos denunciados. “Constitui verdadeiro abuso instaurar-se inquérito administrativo com o intuito de investigar fatos genericamente anunciados, vagos ou indefinidos”, diz a decisão.
Sendo assim, o prefeito Marcelo Padovan não será mais investigado e está livre de uma possível cassação na cidade.
Denúncia
A denúncia apontava ausência de médicos no pronto atendimento da cidade, mesmo com contrato para prestação desse serviço no município. Além disso, cita problemas de infraestrutura nas ruas de Campos do Jordão e a contratação desnecessária de empresa para fazer a limpeza de escolas.
Quem é Padovan
Marcelo Padovan (PSDB) foi eleito prefeito de Campos do Jordão em 2020, com mais de 10 mil votos. Ele é formado em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em saneamento básico pela USP (Universidade de São Paulo) e MBA em Planejamento pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Foi Diretor de Serviços Públicos, na gestão do prefeito Fausi Paulo, onde atuou no gerenciamento, execução e fiscalização de obras públicas e no trabalho de zeladoria. Tornou-se vice-prefeito de Campos do Jordão, em 2012, quando também autou nas Secretárias de Planejamento e Obras.
Padovan também é pastor evangélico da Igreja Comunidade Cristã Luz do Mundo.