Um homem foi achado morto no sofá de seu apartamento, coberto por um cobertor e com tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios de eletrodomésticos. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte). Foram levados o celular, o cachorro e o carro (Citroen vermelho) da vítima, além de documentos pessoais.
Ele morava em um apartamento em um edifício residencial na Rua Piabas. Ele foi achado morto por volta de 17h40 desta terça-feira (17), pelo homem de 43 anos com quem dividia o apartamento.
Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que foram acionados via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para um possível encontro de cadáver e conversaram com o homem, que explicou que havia retornado ao apartamento no dia anterior, por volta das 17h30, e encontrado no sofá, com um cobertor sobre o corpo.
Para não incomodá-lo, foi para seu quarto descansar. Na manhã do dia 17, ao sair para o trabalho, ele observou que Edson ainda estava na mesma posição. No entanto, ao retornar às 17h40, percebeu que Edson não se movia e, com a ajuda de vizinhos, constatou que ele estava sem vida. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a Polícia Militar e a perícia foram acionados.
No local, a vítima foi encontrada deitada no sofá, coberta por um cobertor. Ao ser descoberta, verificou-se que Edson estava de bruços, com o tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios e cabos de aparelhos eletrodomésticos. Não foram identificados sinais evidentes de violência que pudessem indicar a causa exata da morte.
O prédio conta com um sistema de câmeras de segurança que cobre as entradas, saídas e o hall dos elevadores, além de um sistema de reconhecimento facial para controle de acesso e acionamento dos elevadores.
A testemunha prestou depoimento detalhado, gravado em áudio e vídeo. Com base nas evidências preliminares, o delegado responsável determinou que o caso fosse tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).
Entre as providências tomadas estão o registro do boletim de ocorrência, a oitiva das testemunhas, o acionamento do IC para exame perinecroscópico, a remoção do corpo ao IML (Instituto Médico Legal) após liberação pericial e a solicitação de exames necroscópico e toxicológico para determinar a causa da morte. As investigações seguem em andamento.