A Justiça declarou prisão preventiva do responsável por um esquema de pirâmide financeira em Lorena. A decisão ocorre após pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).
O investigado foi denunciado por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Sendo que as duas últimas imputações recaem também sobre outros dois membros da mesma família.
O esquema, formado por dois irmãos e o sobrinho deles, consistia na oferta de investimento com promessa de retornos financeiro além do normal e atraiu várias pessoas que buscavam ganhos por meio de renda passiva mensal com baixo risco.
Depois de ingressar com os supostos investimentos, os responsáveis distribuiam os recursos para as contas pessoais e para pessoa jurídica.
A fraude utilizava uma empresa de financiamento composta pelo sobrinho dos dois irmãos. Ele atuava nas movimentações bancárias do grupo.
Ao apresentar a denúncia, o Ministério Público requereu que a sentença imponha aos envolvidos o dever de indenizar todas as vítimas e de pagar R$ 1 milhão cada um pelos danos morais coletivos.