Os documentos do professor Marcelo Pardini, de 40 anos, foram achados junto ao corpo masculino encontrado na tarde desta quarta-feira (14) em uma região de mata do Jardim Aquarius, bairro em área nobre na zona oeste de São José dos Campos.
A Polícia Científica e a perícia já estiveram no local juntamente do IML (Instituto Médico Legal). O delegado Neimar Camargo Mendes, responsável pela Delegacia de Homicídios, afirmou à reportagem que “é quase 100% provável que seja Marcelo”. Como o corpo estava em estado avançado de decomposição, caso a família de Marcelo não o reconheça, o cadáver passará por um exame de DNA ou de arcada dentária.
Pardini, que também é escrivão concursado da Polícia Civil, está desaparecido desde o último dia 6 de setembro. Na ocasião, segundo um boletim de ocorrência registrado pela família, ele teria falado pela última vez com a irmã, Daniela, e sua mãe, para transferir o carro da genitora a ele. Mais tarde, ainda de acordo com o documento, um primo do professor teria entrado em contato afirmando que Marcelo estava sob ameaça de sequestradores eu pediam uma quantia em dinheiro para soltá-lo.
A história do desaparecimento, que completou nesta quarta-feira (13) uma semana, rapidamente tomou as redes. A família de Marcelo publicou fotos do rapaz na internet com pedidos de informação sobre seu paradeiro.
Marcelo, segundo relatos de amigos e familiares, mora em um apartamento da região central de São José, próximo onde o corpo encontrado pela Polícia Civil na tarde desta quinta estava. As primeiras informações constam que o cadáver estava nas proximidades do córrego Senhorinha, em uma área próxima à rotatória da Avenida Comendador Vicente Penido.