Um policial militar identificado como Roberto Rodrigues Gonçalves, de 39 anos, preso por suspeita de assalto no Rio, usou uma arma da corporação para realizar o crime.
O agente pertencia ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), estabelecimento de ensino destinado à formação, aperfeiçoamento, habilitação e especialização dos Praças que compõem a Polícia Militar.
Segundo a polícia, Roberto foi preso junto de três homens em Pilares, na Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, eles assaltaram um grupo de amigos que se reuniu na calçada do bairro para jogar cartas e apostar dinheiro. Os suspeitos, que estavam de carro, levaram R$ 2.300.
A polícia informou que os investigados foram interceptados depois de desrespeitar a ordem de parada em bloqueio policial. Eles foram perseguidos e acabaram cercados por agentes do Grupo de Apoio Tático (GAT) do 3º BPM (Méier).
Em seguida, os suspeitos foram encaminhados a 44ª DP (Inhaúma). No local, as vítimas fizeram o reconhecimento e identificaram os suspeitos como os autores do roubo realizado na Rua Soares Meireles , nº 96.
Com os homens, foi apreendido 1 pistola com três carregadores e 34 munições intactas pertencentes a Polícia Militar. Também foram confiscadas uma espingarda com uma munição intacta, 10 celulares, R$ 2.300 em espécie e um carro. O veículo, segundo a polícia, está registrado no nome de um outro agente.
A pistola apreendida com Roberto foi levada para o 21º BPM (São João de Meriti). Essa não é a primeira vez que o suspeito foi preso. Em fevereiro de 2022, o homem foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dirigindo um veículo que constava como roubado, sendo conduzido a 24ª DP (Piedade), onde o delegado arbitrou uma fiança e o liberou logo depois.
Fonte: Extra