O pedido de prisão foi feito com base em investigações da Delegacia de Homicídios (DIG), que apontaram os dois suspeitos.
Em entrevista ao g1, a defesa de Alexandre disse que irá "provar a inocência do cliente, que não tinha qualquer ligação com a vítima". Informou também que "todas as provas coletadas pela polícia e apresentadas ao Tribunal de Justiça não são procedentes".
A investigação
De acordo com as investigações da DIG, Hermínio Sacramento Júnior era um empresário do ramo de produção, comércio e instalação de pré-moldados, estruturas metálicas para coberturas de garagens em condomínios de apartamentos.
Com destaque no setor de atuação e invenção de uma solução inovadora na área, a vítima não permitiu a comercialização desta invenção por terceiros, nem mesmo sob o pagamento de royalties.
Segundo a investigação, com a comercialização da solução o autor passou a participar de concorrências em diversos condomínios.
Um dos suspeitos teria falido sua empresa e juntamente com Alexandre teriam copiado o projeto da vítima e ofertado o serviço por preços inferiores. Foi quando os suspeitos teriam armado contra a vítima, para tirá-la do mercado.
Ainda segundo a polícia, na época, uma secretária da vítima recebeu um telefonema de uma mulher informando ter interesse na solução. Uma reunião foi agendada para às 20h30 e, quando a vítima chegou no local informado, foi alvejada.
O crime
Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 20h, em janeiro de 2016. Hermínio Sacramento Júnior, de 39 anos, foi alvejado com diversos tiros na rua Iguaçu, na Vila São Bento. O homem chegou a ser socorrido e levado para o pronto-socorro do Parque Industrial, mas não resistiu aos ferimentos.
Fonte: G1