Ao ser questionado sobre a motivação do crime, o autor disse que faz tratamento psiquiátrico e que desde adolescência tinha o desejo de matar.
No boletim de ocorrência foi apontado que o suspeito contou que matava animais, como cachorros, gatos e coelhos, sentindo ‘prazeres orgásticos’ ao realizar tais atos.
Ele ainda afirmou na oitiva que desejava muito fazer isso com um ser humano e que até havia tentado cometer o ato com uma prostituta, tempos antes, mas não teve sucesso.
O CRIME
O crime ocorreu após o autor convidou a vítima para fumar maconha no dia 30 de março (quarta-feira) e, assim que entraram na suíte onde o indiciado residia, consumiram a droga. Logo depois, o assassino convidou o homem para fazer uma demonstração de um golpe de jiu-jitsu chamado “mata-leão”. Ele disse ter combinado que primeiro sofreria e depois aplicaria o golpe. Quando aplicou o golpe, a vítima desmaiou.
Com a vítima desacordada, o autor do assassinato pegou uma faca de cozinha e cravou nas costas do colega, depois o agrediu na cabeça com um pedaço de madeira e com uma barra de ferro. Por fim, cortou a veia jugular do rapaz até a morte.
O autor do assassinato disse ainda à psicologia que deixou o local das agressões e retornou um dia e meio depois, tendo dormido ao lado do corpo. Já durante a madrugada ele então cavou uma cova para enterrar a vítima no quintal, visto que o cheiro estava muito forte.
Em seguida, após enterrar o corpo, limpou a suíte e deixou o imóvel, já que ele afirmou que se sentia ameaçado, visto que amigos da vítima suspeitavam dele e diziam que iriam agredi-lo, pois o questionavam sobre o paradeiro do colega.
A polícia relata que o assassino não demonstrou sentimentos ou arrependimento em nenhum momento durante a diligência. Ele ainda apontou para os peritos em qual parte do corpo estava cravada a faca que utilizou para matar o colega.
Fonte: O Vale