Um homem acusado de matar jovem, de 22 anos, em Taubaté a tiros de fuzil é absolvido por falta de provas. O crime ganhou grande repercussão na cidade e na região, uma vez que foi usado armamento de grosso calibre e a vítima foi morta dentro do carro, no qual estava com a namorada, na frente de casa fuzilada.
Em decisão, o juiz da vara do Júri de Taubaté, Flavio de Oliveira Cesar, decidiu que as provas contra o acusado são insuficientes, uma vez que ele teria sido reconhecido apenas pelo olhar.
Os criminosos usavam toucas ninja, no dia do crime. Não há outros detalhes físicos ou características específicas que pudessem levar a uma condenação, argumenta o magistrado.
No dia do crime, a namorada da vítima ficou levemente ferida e foi ouvida na condição de principal testemunha do caso no processo. Expressamente, declarou em audiência que não reconhecia o réu como o atirador, reiterando que só o conhece por serem moradores do mesmo bairro. Negou ter solicitado aos policiais que sua identidade fosse mantida em sigilo. Finalizou dizendo que poderia depor na frente do réu sem nenhum problema.
O acusado ficou preso por cerca de seis meses e o juiz já expediu o alvará de soltura. O Ministério Público tem 10 dias para recorrer da decisão.
O crime
No dia 25 de junho de 2022, por volta das 23h13, na Rua Jayme Domingues da Silva, 230, Residencial Santa Isabel, Luiz Felipe de Oliveira Souza foi morto a tiros de fuzil enquanto estava dentro do carro com a namorada. Na noite do crime, três homens, vestindo touca ninja chegaram pelo local atirando. A vítima não teve tempo de reação. A namorada se feriu levemente.