A Polícia Civil está investigando a morte de Tiago Signorini, homem de 43 anos morto em São José dos Campos nesta segunda-feira (17). Ele estava com o carro estacionado em uma avenida da zona leste de São José, quando foi alvejado por tiros de arma de fogo. A perícia vai verificar o celular da vítima para tentar chegar ao responsável pela morte.
"Nós vemos toda a vida da vítima, como eram seus relacionamentos, isso é de praxe da investigação", diz Neimar Camargo, delegado de DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
Tiago estava na Avenida José Francisco Marcondes dentro de seu carro estacionado, uma SUV Tracker. Por volta das 16h, um homem teria chegado à pé ao local e atirado seis vezes contra o carro, atingindo a janela traseira do veículo. A vítima faleceu na hora. Nenhum objeto de valor foi levado da cena do crime.
Segundo o irmão da vítima, que preferiu não se identificar, ele estava "fazendo hora" no local. Tiago tinha deixado sua esposa na casa da irmã e teria ido dar uma volta com o carro até que chegasse a hora de ir buscá-la. Nesse meio tempo, ele foi atacado.
De acordo com o irmão e com pessoas que trabalhavam com Tiago, ele era uma pessoa muito conhecida e querida. Ele morava em Jacareí e trabalhava na Johnson, mas estava afastado devido à uma bactéria que havia contraído há alguns meses.
Enquanto estava afastado do trabalho, Tiago passava muito tempo na casa do pai, no bairro Vila Ema, em São José. Contudo, o pai faleceu por uma doença recentemente.
"Meu irmão era uma pessoa boa. Nunca fez nada de errado, era tranquilo. Tinha poucos amigos, era mais reservado", declara o irmão.
Tiago trabalhava como auxiliar de produção na Johnson&Johnson, onde atuava na linha de produção de produtos de higiene. Ele possuia uma deficiência e precisava de apoio para se locomover.