Após três anos do caso, o julgamento aconteceu nesta quinta-feira, 06/10. O réu estava preso desde 2019 quando cometeu o crime.
Cristina Coelho Novaes tinha 32 anos e morava em São Paulo. Ela passava o final de semana na casa de alguns familiares no bairro Poiares, em Caraguatatuba. O corpo de Cristina foi encontrado nu, amarrado em um saco que boiava em um córrego na data de 17 de novembro de 2019.
Na época o irmão da vítima informou à polícia que logo na primeira noite em que chegaram em Caraguá foram para o quarto dormir, porém, durante a madrugada ele deu falta da irmã. Na tarde do dia seguinte, sem qualquer resposta dela, acionaram a Polícia. Foram dois dias de buscas até o corpo ser encontrado no córrego.
Não havia sinais de agressões aparente ou perfurações de bala. O autor do crime foi preso em 15 de novembro em Paraty, litoral do Rio de janeiro. Sua identificação foi possível após imagens de segurança terem filmado o homem carregando o corpo da vítima em um carrinho de supermercado.
Investigação
Foi apontado que o autor do crime e a vítima teriam se conhecido em um churrasco e ambos utilizaram drogas. Após irem para a casa do homem, teriam discutido e Cristina acabou sendo asfixiada até a morte. No dia seguinte, o autor do crime enrolou o corpo e levou até a vala perto de sua residência. Mesmo confessando a autoria do crime, o réu diz que o ato foi a mando de outra mulher.
O Juiz relata que o mesmo homem já possuía antecedentes e estava inclusive respondendo por outro crime. Desta vez, foi condenado no júri popular, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.