A Defesa Civil de São Sebastião, com o apoio do SAMU e dos Bombeiros, fez uma operação de resgate de uma idosa que estava passando mal na Ilha Montão de Trigo, na costa sul sebastianense. O resgate da idosa foi feito no início da tarde desta sexta(24), por uma lancha, apesar do mau tempo.
A informação foi repassada pelo prefeito Felipe Augusto em sua página nas redes sociais. “Fizemos uma operação de resgate realizada para ajudar Maria Conceição de Oliveira, de 84 anos, que estava passando mal na Ilha Montão de Trigo, aqui em São Sebastião. Nossas equipes da Defesa Civil, SAMU e dos Bombeiros foram acionadas para transportá-la com segurança até o Hospital de Clínicas de São Sebastião – Costa Sul, em Boiçucanga”, informou o prefeito.
Segundo ele, o estado de saúde de Dona Maria exigia cuidados especiais e o mar estava agitado, mas a equipe conseguiu garantir sua rápida remoção. “Dona Maria segue internada no Hospital de Boiçucanga e nós aqui estamos em oração para que ela se recupere o mais breve possível”, concluiu o prefeito.
Por isso, equipes da Defesa Civil e do Grupamento dos Bombeiros Marítimos (GBMar) foram acionados para fazer o transporte dela até o Hospital de Clínicas de São Sebastião – Costa Sul (HCSS-CS), em Boiçucanga.
Logística
A logística foi necessária, conforme o coordenador da Defesa Civil de São Sebastião, Wagner Barroso, porque o estado de saúde de Dona Maria inspira cuidados por problemas pulmonares e o mar estava muito agitado. “Ela precisava de remoção rápida e as embarcações da ilha poderiam enfrentar dificuldades, por isso fomos com nossa lancha, assim como a do GBMar”.
Ao atracarem no píer de Boiçucanga, uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) já aguardava para fazer a transferência por terra à unidade hospitalar, onde Dona Maria recebeu os atendimentos necessários.
Ilha
A Ilha Montão de Trigo que fica cerca de 15 quilômetros de Barra do Una e Juquehy, na costa sul. A viagem de barco leva cerca de meia hora em mar calmo. É uma das ilhas mais visitadas por turistas náuticos no litoral paulista, principalmente, durante o verão.
A ilha não tem praia e é rodeada de pedras. Os caiçaras que vivem lá, conhecidos como “monteiros”, utilizam da pesca artesanal como meio de subsistência. Lá habita uma antiga comunidade caiçara formada por cerca de 70 pessoas, distribuídas em 23 famílias que vivem da pesca.
A origem do nome tem duas versões: a primeira, garante que o nome, vem do naufrágio de um barco carregado de trigo nas proximidades da ilha, séculos atrás, o que gerou pilhas de sacas de farinha trazidas para terra firme, gerando o “montão de trigo”; a segunda versão, consta que o nome “Montão de Trigo” se deve ao formato da ilha, que, vista de cima, faz lembrar uma quantidade da farinha.