A defesa civil conta, inclusive, com a ajuda de uma equipe composta por engenheiros ambientais, civis, elétricos, agrimensores, cartógrafos, geólogos da cidade de Maceió (AL), que está em São Sebastião para ajudar no monitoramento e laudos das áreas afetadas pela catástrofe de 19 de fevereiro.
Quinta (2) e nesta sexta-feira (3), os técnicos vistoriam o bairro do Itatinga, na região central da cidade, onde avaliam a situação dos imóveis.
A equipe fará mapeamento das áreas de risco e dará suporte às demandas oriundas do desastre. Além dos mapeamentos de áreas, os técnicos farão vistorias nas residências que foram atingidas, mas não sofreram colapso, para identificar possíveis riscos e utilizará equipamentos que são parte do dia a dia da Defesa Civil de Maceió, no monitoramento dos bairros atingidos pelo afundamento do solo, decorrente da mineração de sal-gema pela Braskem, como drone – que será utilizado no mapeamento das áreas afetadas, GPS de navegação, bússola, fissurômetro, trena a laser e inclinômetro.
Já foram identificadas em torno de 80 construções pelas equipes do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) que engloba o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPA) e Instituto de Geologia (IG), do Governo do Estado. Pelo menos nove já receberam o adesivo de interdição definitiva. As outras estão classificadas como interdição temporária ou monitorada.
As áreas estão no Itatinga, Toque-Toque Grande, Toque-Toque Pequeno, Paúba, Boiçucanga, Cambury, Juquehy e Barra do Sahy.