Os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que participarão de ato em defesa do ex-presidente começam a se concentrar no local marcado para o evento deste domingo (25/2) — a Avenida Paulista, no centro de São Paulo (SP).
Bolsonaro chegou por volta das 14h40, acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Apesar de poupar críticas ao Supremo, os manifestantes proferiram gritos pedindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta semana, parlamentares bolsonaristas protocolaram um pedido de impeachment contra o atual presidente, após ele ter ter comparado os ataques israelenses na Faixa de Gaza ao Holocausto. Por volta de 14h30, a manifestação já contava com a presença de dezenas de deputados bolsonaristas.
A manifestação na Paulista é bancada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, que estimou na sexta-feira desembolsar entre R$ 90 mil e R$ 100 mil para arcar com toda a estrutura do evento, como fornecimento de água, instalação de grades e transmissão pela internet — há seguranças privados, mas a Polícia Militar também atua no local. Malafaia alugou dois trios elétricos que estão dispostos em "L": um maior, onde está Bolsonaro e os aliados mais importantes, de onde são feitos os discursos e um segundo veículo, sem estrutura de som, para abrigar os demais convidados, fotógrafos e cinegrafistas.
Estão presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com quem Bolsonaro se hospedou na capital paulista, Ronaldo Caiado (União-GO), e Jorginho Mello (PL-SC), além de senadores, deputados federais e estaduais de diversos Estados brasileiros. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PL-SP), também está no local.