As caravelas portuguesas já estariam sendo vistas no mar do litoral paulista. Na última quinta-feira, dia 18, Esta semana, centenas delas foram avistadas no mar a cerca de 3 quilômetros de uma praia de Bertioga, no litoral paulista.
Segundo o GBMar(Grupamento de Bombeiros Marítimos), especializado em atividades aquáticas, que desenvolve trabalhos visando a prevenção dos banhistas, bem como realizar buscas, salvamento, e resgate em toda orla marítima do litoral paulista, não existe ainda nenhum registro de banhista ferido por caravela portuguesas nas praias do estado de São Paulo.
As caravelas-portuguesas pertencem ao mesmo grupo das águas-vivas. Elas têm esse nome “caravela-portuguesa” porque são impulsionadas pelos ventos. Vivem em alto mar e nesta época do ano, durante o verão, procuram as águas mais quentes para se reproduzirem.
Tradicionalmente confundidas com águas-vivas, este tipo de caravela oferece grande risco, seja na areia ou na água do mar. O contato com a caravela libera uma toxina que, além de queimaduras, pode causar arritmia cardíaca.
Deve-se evitar qualquer contato com esses animais na areia ou na água, mesmo que estejam mortos. A caravela difere da água-viva, que é transparente, apresenta um tom azulado e róseo e tentáculos.
No verão passado, exemplares de caravela portuguesa (Physalia physalis), uma espécie de água viva, começaram a aparecer em praias do litoral paulista, justamente a partir do dia 18 de janeiro quando foram avistadas nas praias do Julião, em Ilhabela e na praia Ocian, em Praia Grande.
Segundo orientações do GBMar(Grupamento de Bombeiros Marítimos) do Litoral Paulista, ” ao deparar com uma caravela portuguesa, o banhista não tocar nela, deve se afastar e, caso seja atingido por ela, deve jogar água do mar ou vinagre no local atingido, nunca jogar água doce”.