Litoral Paulista registra 15 mortes por afogamento em 15 dias
Publicada em 16/01/24 às 12:21h
Redação
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(Foto: Internet)
As praias do Litoral Paulista registraram 15 mortes por afogamento na primeira quinzena de janeiro, segundo o GBMar(Grupamento de Bombeiros Marítimos). Entre o dia 1º e o dia 14, domingo, foram registrados 589 salvamentos nas praias paulistas. Um banhista permanecia desaparecido na cidade de Bertioga, mas o corpo dele foi localizado na tarde desta segunda(15).
Segundo o GBMar, apenas no fim de semana que passou foram registradas três mortes por afogamento e um banhista permanecia desaparecido em Bertioga. Trata-se de um turista de Guarulhos, de nome Wagner Alves Santana, de 33 anos, que caiu numa corrente de retorno quando nadava com um amigo na praia da Enseada e desapareceu no mar. O amigo, de nome Natanael, de 30 anos, também, de Guarulhos, foi salvo pelos guarda-vidas. O GBMar resgatou o corpo de Wagner às 15 horas desta segunda(15), na praia de São Rafael. O corpo foi removido ao IML de Praia Grande.
Os corpos de duas vítimas de afogamento foram encontradas na manhã desta segunda-feira, dia 15. Por volta das 4 horas da manhã desta segunda(15), foi localizado em Itanhaém o corpo de um jovem que se afogou ontem, domingo(14), em Mongaguá. Ainda, em Itanhaém, por volta das 7 horas da manhã desta segunda(15) foi localizado o corpo de Sérgio Márcio, de 40 anos, da cidade de Ferraz de Vasconcelos(SP), que havia desaparecido no mar no domingo(14). Os dois corpos foram removidos ao IML de Praia Grande.
Corrente de retorno
A maioria dos afogamentos tem ocorrido quando banhistas entram nas áreas de corrente de retorno. Essas correntes são geradas pelo acúmulo de água no raso, devido à ação do vento e das ondas. Elas são curtas, estreitas, ficam mais intensas próximo à maré-baixa e, principalmente, quando as ondas estão grandes, podendo chegar a 3 m/s ao fluir para fora da arrebentação.
Segundo os bombeiros, caso o banhista caia em uma corrente de retorno e esteja sozinho ele deve manter a calma, evitar o pânico e nunca nadar contra a corrente. O indicado é boiar e gritar por ajuda ou sair nadando lateralmente ou na diagonal da corrente. As correntes não puxam o banhista “para baixo”, por isso, deve-se boiar, procurar ficar calmo, se deixar levar pela corrente e esperar pela ajuda de um salva-vidas.
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