Tornando-se o epicentro dos incêndios florestais que assolam grande parte do Canadá, a província de Quebec aguarda impacientemente a chegada de reforços internacionais para combater o incêndio, enquanto a fumaça dos 150 incêndios chega aos Estados Unidos e também foi detectada na Noruega.
Quebec mobilizou centenas de pessoas para combater o incêndio e espera chegar a 1.200 com a ajuda internacional, principalmente com a chegada dos bombeiros franceses. "Vemos que estamos no pior ano que já tivemos e os nossos recursos estão no limite", declarou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, destacando a necessidade de se preparar melhor para "esta nova realidade".
Em Nova York, a Estátua da Liberdade e os arranha-céus de Manhattan ficaram imersos em uma névoa laranja e marrom, enquanto máscaras, vestígios da pandemia, reapareceram nas ruas.
A turística Times Square foi tomada por uma luz alaranjada, com o sol parecendo um adesivo de círculo amarelo que mal iluminava através da densa nuvem de fumaça que começou a envolver a cidade.
A visibilidade ficou tão prejudicada que a Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA) desacelerou as viagens aéreas e até imobilizou alguns aviões na região.
Os edifícios da cidade vistos do Central Park pareciam os mastros de um navio fantasma. A cidade cheirava a madeira queimada, a fogo. Muitos postes de rua se acenderam automaticamente perante a escuridão que impregnava a atmosfera no momento mais crítico.
Mais de 100 milhões de habitantes foram afetados por alertas de qualidade do ar devido aos incêndios no Canadá, disse à AFP a Agência de Proteção Ambiental (EPA).
Fonte: R7