A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) instaurou um processo que pretende avaliar se a Oi (OIBR3) consegue seguir na ativa. De acordo com informações publicadas pela Coluna do Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, essa movimentação pode culminar na cassação da concessão da empresa telefônica.
Segundo a publicação, essa é a primeira vez que a agência abre um procedimento com essa finalidade – verificar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga.
Em meio ao seu segundo processo de recuperação judicial, a empresa tem uma dívida de R$ 40 bilhões, o que está sendo visto como “impagável”. Porém, o que determinou esse processo foi uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora, o que foi constatado por meio das reclamações dos próprios clientes.
Esse processo administrativo foi aberto pela Anatel em 8 de maio. Para o Estadão, a Oi disse que segue conduzindo o processo de recuperação judicial com o objetivo que encontrar uma solução de longo prazo para a sua sustentabilidade futura.
Atualmente, a empresa protagoniza sua segunda recuperação judicial. Com isso, a apresentação dos números do balanço do quarto trimestre de 2022 foi adiada duas vezes e, atualmente, está marcada para 22 de maio. Nos últimos doze meses, as ações da Oi apresentaram uma queda de 83,48%, de acordo com o mapeamento do Status Invest.