As duas últimas faixas da ponte Rio-Niterói que permaneciam interditadas após a colisão de um navio foram liberadas nesta terça-feira (15). Segundo a concessionária Ecoponte, que administra a via, o trânsito flui sem retenções nos dois sentidos.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro informou que uma ventania arrebentou as amarras que ancoravam o navio, deixando-o à deriva e levando ao acidente ocorrido na noite de ontem (14). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em decorrência da colisão, todo o tráfego foi fechado nos dois sentidos pouco depois das 18h. A iluminação da via também foi afetada. Na redes sociais, circula um vídeo do momento do impacto.
No entanto, o fluxo na ponte foi parcialmente liberado ainda ontem, por volta das 21h33. Quem se deslocava no sentido Niterói, já encontrava todas as quatro faixas liberadas. Em direção à capital fluminense, inicialmente, as operações se deram com duas das quatro faixas na altura do Km 329, onde ocorreu a colisão.
Após o acidente, o navio foi resgatado por três rebocadores, e engenheiros foram acionados pela concessionária para avaliar a estrutura da ponte. Em postagem publicada ontem em suas redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou que a primeira vistoria não detectou nenhuma avaria estrutural e indicou apenas danos de pequena monta em aparelhos de apoio.
Nesta manhã, obras de reparo no local afetado estavam em andamento. Equipes de engenheiros também foram novamente mobilizadas para nova avaliação estrutural. Segundo a Ecoponte, os trabalhos já foram concluídos.
Batizado de São Luiz, o navio envolvido no acidente é um petroleiro construído em 2013 com bandeira de Bahamas. De acordo com a Marinha, ele será atracado no Porto do Rio de Janeiro.
Agência Brasil