Milhares de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a ocupar as ruas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro e sugerem uma greve geral, com paralisação de empresários e comerciantes, para protestar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas no último dia 30 de outubro.
Os apoiadores ocupam a frente de bases militares como o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo (região do Ibirapuera), o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro (praça Duque de Caxias) e o Quartel General do Exército, em Brasília. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes pedem “intervenção federal” por acreditarem em suposta fraude no processo eleitoral, apesar de inúmeras provas demonstradas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
De acordo com reportagem veiculada pela Jovem Pan, a tendência é que as manifestações aumentem de neste domingo (6), com possibilidade de greve geral a partir de segunda-feira (7).
Segundo o jornal, há correntes nas redes sociais pedindo para que os empresários fechem suas empresas, fábricas e comércios. Nos atos deste sábado e nas redes sociais, foram veiculadas mensagens pedido para que a classe produtiva 'cruze os braços'. O clamor por uma greve aumentou após os bloqueios organizados por caminhoneiros nas estradas se dissiparem.