Segundo a pasta, resultados preliminares feitos nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, foi detectado “monoetilenoglicol como contaminante de propilenoglicol em lotes de produtos para alimentação animal da empresa Bassar”, além dos produtos inicialmente divulgados.
As investigações do ministério ainda não descobriram qual a origem do aditivo utilizado. Inicialmente, o propilenoglicol é um produto permitido na alimentação de animais, desde que seja comprado de empresas registradas pela pasta. Mas, devido à intoxicação e morte de diversos cães, a recomendação é evitar dar petiscos que contenham o ingrediente.
Desde a última sexta-feira (9), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento passou a pedir que as empresas que fabricam alimentos e mastigáveis para pets indiquem os lotes de propilenoglicol que estão em estoque e os fabricantes e importadores. As informações devem ser repassadas ao Serviço de Inspeção de Produtor de Origem Animal da Região, para que seja garantida a segurança do produto.
Mortes de cães
No último dia 6, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que chegou a "cerca de 40" o número de cachorros mortos após ingerir petiscos contaminados da empresa Bassar.
Apenas em Belo Horizonte, onde os primeiros casos foram confirmados e local em que se concentra o foco do problema, são oito óbitos confirmados.