O Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (NUPES) da Universidade de
Taubaté divulgou um estudo sobre o preço dos materiais escolares da
região. A pesquisa teve como objetivo não só identificar as variações de
preços, mas também compará-las com os valores do ano anterior, 2023.
A investigação, realizada nos dias 13 e 15 de janeiro deste ano, utilizou uma amostra não probabilística de 10 estabelecimentos comerciais localizados em Taubaté e São José dos Campos. Estes estabelecimentos, estrategicamente posicionados em zonas comerciais centrais e centros comerciais, foram meticulosamente selecionados para proporcionar uma visão representativa.
O NUPES concentrou-se em itens básicos e essenciais aplicáveis aos diversos níveis de ensino, com especial ênfase nos anos escolares “infantis” e “fundamentais”. O gasto total médio para aquisição de uma unidade de cada produto foi de R$ 254,27.
A desigualdade entre os preços máximos e mínimos destaca a economia que pode ser alcançada através de uma pesquisa minuciosa de preços. Os dados indicam que a pesquisa e a compra em estabelecimentos que oferecem os preços mínimos podem levar a uma poupança máxima. Isso ressalta a importância crítica da pesquisa de preços.
Comprar itens pelo preço médio máximo equivale a um gasto de R$ 421,50, enquanto a opção pelo preço médio mínimo resulta em um gasto mais econômico de R$ 116,37. Isso se traduz em uma diferença substancial de R$ 305,13, representando uma diferença percentual de 262,20%.
O aumento observado nos preços médios dos itens entre 2023 e 2024 foi de 4,26%, diante da variação de 4,56% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) calculado pelo IBGE entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.
Examinando as tendências dos preços, um pico notável ocorreu em 2021 durante a pandemia de COVID-19, seguido de uma descida em 2022. No entanto, os valores têm aumentado de forma constante em 2023 e 2024, ultrapassando mesmo os níveis registados em 2021.