Nos últimos dez anos, o reajuste dos remédios ficou abaixo da inflação geral. Em 2012, o IPCA acumulado chegou a 90,24%. No entanto, desde então, o preços aumentaram em 76,79%.
Apesar da alta prevista, não será imediatamente que os preços irão subir. Segundo o Sindusfarma, acontecerá conforme reposição dos estoques e estratégias comerciais adotadas pelas empresas.
Mesmo assim, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) indica que o teto dos preços não impede reajustes abusivos.
A diferença pode chegar até 86%, por exemplo, para antibióticos.
Para medicamentos genéricos, a variação ficou em 384% no omeprazol (remédio para gastrite) e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.
Todo ano os medicamentos passam por mudanças de valor, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).