O volume de vendas para o próximo Dia das Crianças deve ter uma movimentação financeira de R$ 8,13 bilhões. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apesar do número ser alto, o varejo deve apresentar uma retração de 3,1% em relação ao ano passado, quando a data movimentou cerca de R$ 8,39 bilhões no setor.
O preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças, no entanto, tende a subir 8,7%, sendo o maior reajuste desde 2016 (8,8%). Um dos destaques é o preço dos brinquedos, que devem custar 20% a mais neste ano, enquanto tênis e sapatos infantis devem receber reajustes de 17,6% e 15% nos valores, respectivamente. Apenas os videogames estão mais baratos que em 2021, com redução de 1,3%.
Para esse ano, o segmento de vestuário e calçados deve ser o mais procurado para presentear os pequenos, respondendo por 29% do volume projetado, o que representa R$ 2,44 bilhões. Em seguida, estão os ramos de eletroeletrônicos e brinquedos (R$ 2,2 bilhões), perfumarias e farmácias (R$ 1,45 bilhão), e móveis e eletrodomésticos (US$ 1,22 bilhão).
Em relação ao quesito regional, São Paulo (R$ 2,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 826,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 741,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 702,7 milhões) deverão responder por quase 60% do total movimentado com o Dia das Crianças em 2022. Contudo, o maior avanço regional em relação à data de 2021 é esperado no Espírito Santo, com alta de 5,6%.