O prefeito José Saud (MDB) anunciou nesta quinta-feira (14) a exoneração de mais dois secretários da Prefeitura. Rodrigo de Oliveira, da pasta de Obras, e Rodrigo Luís Silva, da Secretaria de Serviços Públicos, foram desligados de seus cargos.

A medida foi publicada no Diário Oficial e faz parte da lei que prevê uma reforma administrativa para readequação do governo para 2024, com extinção de 130 cargos, uma pasta e ajuste de salários na cidade.

Com os dois anunciados hoje, os secretários exonerados em taubaté chegaram a sete em apenas três dias. Os outros foram:

    Marco Antônio Campos, secretário de Finança;
    Elaine Aparecida de Oliveira Moreira, secretário de Governo e Relações Institucionais;
    Vera Hilst, secretária de Educação;
    Gabriel Pinelli, secretário de Ação Social;
    Hamilton José de Oliveira Júnior, secretário de Justiça e Cidadania, pasta que foi extinta.

Nesse período de transição, o secretário-adjunto Ulisses Antonio da Cunha Pereira responderá interinamente pela Secretaria de Obras e o também secretário-adjunto, Élcio Ferreira da Silva, responderá temporariamente pela Secretaria de Serviços Públicos.
Reforma administrativa de Taubaté

No mês de setembro, a Prefeitura de Taubaté enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que prevê uma reforma administrativa no governo. A proposta é motivada por duas razões:

    Adequação à decisão judicial que julgou inconstitucional 194 cargos comissionados e 437 funções de confiança;
    Momento atual de crise financeira na administração municipal.

A nova estrutura administrativa da Prefeitura prevê:

    Redução de 30 cargos comissionados e de 100 funções de confiança;
    Ajuste de salários de diretores e gestores;
    A Secretaria de Governo assumirá as responsabilidades da Secretaria de Justiça e Cidadania, que será extinta;
    Alteração no nome da Secretaria de Planejamento, que agora é chamada de Secretaria de Urbanismo, com a integração do planejamento municipal à Secretaria de Governo.

A estimativa da administração municipal é que a reforma vai gerar uma economia de R$ 12 milhões aos cofres públicos.