A EDP inaugurou nesta quarta-feira, 6 de dezembro, um complexo solar de geração distribuída em Tremembé (SP). Com capacidade instalada total de 3,82 MWp, o empreendimento é composto por três usinas solares de aproximadamente 1,27 MWp cada e contou com investimento de R$ 19,1 milhões.
A construção do complexo faz parte da estratégia de crescimento da EDP em energia solar no Brasil, com foco no segmento de geração distribuída. O anúncio foi feito em evento com a presença do CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, e do vice-governador do estado de São Paulo, Felício Ramuth.
O complexo conta com tecnologia móvel do tipo Tracker, em que a posição dos painéis fotovoltaicos se ajusta durante o dia, seguindo o caminho do sol para aumentar a eficiência da produção de energia do sistema.
As usinas ocupam uma área de 10 hectares, com 5.832 placas solares de tecnologia bifacial, que absorvem ainda mais a radiação da luz solar a partir do reflexo da luz no solo. A energia gerada nas usinas já está contratada e deve atender a pequenas e médias empresas no Vale do Paraíba. Como referência, o complexo seria capaz de abastecer cerca de 3,4 mil residências com consumo médio de 175kWh/mês.
Alinhada ao objetivo de ampliar e simplificar o acesso à energia renovável no Brasil por meio da construção de novas usinas e da oferta de serviços, principalmente, para pequenas e médias empresas, a EDP criou o Solar Digital, serviço de assinatura de energia solar sem burocracia. Pode ser assinado de forma totalmente online pelo cliente e não requer investimento na instalação de placas solares nem alterações na rede elétrica. Podem aderir empresas que tenham uma fatura mensal de energia elétrica a partir de R$ 300 e a economia prevista é de 10%.
O programa já está disponível para empresas nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Não há taxa de adesão, fidelidade de contrato ou custo de manutenção.
A energia gerada pelas usinas solares de geração distribuída da EDP é injetada na rede elétrica da distribuidora local e se transforma em créditos que são compensados na fatura do cliente. Ou seja, a energia chega até o consumidor da mesma forma, pela rede da distribuidora de energia, mas com o desconto.
Ao aderir ao serviço de Solar Digital, o cliente passa a receber duas faturas: a da EDP, com a energia solar consumida; e a da distribuidora local, com os custos obrigatórios (disponibilidade, iluminação pública, impostos não compensáveis de PIS/COFINS e ICMS), além do excedente de energia, caso tenha consumido mais kW do que o volume de solar contratado.Fonte: EDP