“Ainda dá tempo de fazer alguma coisa. O prefeito pode fazer uma suplementação por meio de decreto. Se o valor exceder o permitido no orçamento, tem que mandar para votação da Câmara. Não podemos perder o hospital”, afirmou Pirulito, que lamentou a ausência do prefeito José Saud (MDB) e do secretário de Finanças, Marco Antonio Campos na reunião.
A diretora-técnica do H-Mut, Fabiana Mara, detalhou a atual situação do atendimento da unidade, administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Afirmou que as cirurgias estão suspensas, a clínica médica opera com capacidade reduzida, a UTI adulto está com menos leitos ativos, dez no total, e há risco iminente de perder fornecimento de insumos essenciais, como oxigênio.
Ela confirmou que há risco de paralisação total e afirmou que há tratativas para diminuir o valor do contrato, dos atuais cerca de R$9 milhões mensais para R$8 milhões. “O que nos preocupa, porque nem R$8 milhões temos recebido.”
“Pedimos um aporte emergencial de R$16 milhões para o H-Mut e mais R$4 milhões para a saúde. Queremos voltar a situação que tínhamos, sem precisar nem mesmo diminuir o valor mensal do contrato com a SPDM”, afirmou o secretário.
Representantes do Diretório Acadêmico de Medicina da Universidade de Taubaté também participaram da reunião.
Fonte: Câmara de Taubaté