Em relação ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que não será recolhido durante a suspensão dos contratos, ficou acordado que a GM pagará 8% a mais de salário como forma de compensação. Além disso, os trabalhadores em layoff não terão desconto de Imposto de Renda.
A suspensão dos contratos não afetará o período de férias dos operários, e a GM se comprometeu a pagar o 13º salário integral, assim como a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o reajuste salarial na data-base da categoria, em 1º de setembro. Os benefícios como vale-alimentação e plano de saúde também serão mantidos.
Durante o período de layoff, os operários serão amparados pela legislação brasileira, que prevê a realização de cursos de requalificação. No caso dos metalúrgicos da GM, os cursos serão realizados online, e parte dos custos com internet será custeada pela empresa.
A fábrica da GM em São José dos Campos conta atualmente com 3.958 trabalhadores e é responsável pela produção dos modelos S10 e Trailblazer. A empresa enfrenta desafios em decorrência da redução nas vendas de veículos, o que motivou a adoção do layoff como medida para enfrentar esse cenário.
Fonte: O Vale