Durante esta segunda fase, bezerras de 3 a 8 meses de idade de bovinos e bubalinos (búfalos) são o público-alvo da campanha, de acordo com as diretrizes da vacinação. Estima-se que cerca de 700 animais receberão a vacina nesse período.

São José dos Campos é uma das poucas cidades no Brasil que assume os custos da vacinação e contrata médicos veterinários registrados na Defesa Agropecuária do Estado para administrar as doses.

A vacinação contra a brucelose é uma exigência legal e ocorre a cada seis meses. Produtores que não vacinarem seus animais ou não reportarem a vacinação à Defesa Agropecuária podem ser sujeitos a multas.

Atendimento

Os produtores que já estão cadastrados de anos anteriores receberão um contato da Prefeitura para o agendamento da vacinação.

Aqueles que não forem contatados até o final de setembro devem entrar em contato com a Central 156 (via telefone, site ou aplicativo) ou diretamente com as unidades do Ponto Rural para agendar o atendimento.

As equipes de vacinação contratadas pela Prefeitura realizam a imunização diretamente nas propriedades rurais.

Ponto Rural

São José dos Campos: Rua Alziro Lebrão, 240, Alto da Ponte – Telefone: (12) 3911-6915

São Francisco Xavier: Rua XV de Novembro, 900, Centro – Telefone: (12) 3926-1790
A brucelose

A brucelose bovina é uma enfermidade que acomete tanto a saúde animal quanto para a humana. Esta doença altamente contagiosa é classificada como zoonose, o que significa que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos.

A prevalência da brucelose no rebanho bovino brasileiro ainda é considerável, causando prejuízos significativos na produção.

Esta doença resulta em impactos econômicos sérios, principalmente devido a problemas reprodutivos, como abortos no terço final da gestação e inflamação dos testículos nos machos, o que pode levar a perdas de até 25% na produção de leite e 15% nos rebanhos destinados à produção de carne.

Transmissão

Aliás, a transmissão da brucelose ocorre quando animais sadios entram em contato com animais infectados durante o parto, aborto ou quando a mãe lambe o bezerro após o parto. Além disso, a ingestão de alimentos contaminados ou restos de placenta também pode resultar na disseminação da doença.

A transmissão pode ainda ocorrer através da inseminação artificial quando o sêmen está infectado.

No que diz respeito aos seres humanos, a principal forma de contágio ocorre através da ingestão de leite e derivados produzidos com leite não pasteurizado. Portanto, é essencial garantir que os produtos lácteos sejam de fontes seguras e submetidos a processos térmicos adequados.

Em suma, o controle eficaz da brucelose bovina é essencial para a saúde do rebanho e a prevenção de riscos para os seres humanos. A adoção de práticas de manejo adequadas e a vacinação são medidas fundamentais para minimizar a disseminação dessa doença.