No cenário da carne bovina, as exportações sinalizam retomada enquanto a oferta desacelera, segundo informa o novo relatório do Rabobank. “Para os próximos meses, a tendência sazonal de menor oferta de fêmeas para abate somado a queda na atratividade para o primeiro giro do confinamento (por conta dos preços futuros ainda considerados baixos), podem desacelerar a oferta e favorecer os preços do boi gordo”, comenta.
“Para os próximos meses, a tendência sazonal de menor oferta de fêmeas para abate somado a queda na atratividade para o primeiro giro do confinamento (por conta dos preços futuros ainda considerados baixos), podem desacelerar a oferta e favorecer os preços do boi gordo”, completa.
Após dois meses de fortes quedas nos embarques causado pelo caso atípico de EEB, as exportações voltaram a dar sinais de recuperação em maio e nos dados parciais de junho. “Em maio, o volume exportado registrou aumento de 43% com relação ao mês anterior e foi o maior desde novembro/22. Dados parciais de junho até a segunda semana mostram novo
aumento no comparativo anual de 44% nos embarques diários de carne bovina in natura. Este cenário tem corroborado para encurtar as escalas de abate da indústria e elevando o interesse por novas compras”, indica.
“O mercado chinês se mantém como principal mercado importador e mesmo com a retomada dos embarques, o volume comprado no acumulado desse ano ainda é 14% menor que o mesmo período do ano anterior. Vale lembrar que 47% das exportações é apenas para atender a demanda chinesa. Com isso, as exportações totais brasileiras no acumulado até maio apresentaram queda de 9,5% em volume e 25% em faturamento no comparativo anual”, conclui.
Fonte: Agrolink